De pedras brancas nasce um rio rubro
Há sangue em minha boca
Um gosto amargo no meu paladar
Espelho distorce meu rosto
Meus olhos distorcem o espelho
Um lado da face é maior que o outro
Privado do exercício da minha paixão
Calo-me quando muito gostaria de falar
Meu corpo deseja movimento, mas a consciência o faz parar
Volto ao espelho
Cuspo um rio
Construo meu barco
Navego o vermelho
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