MEU CHORO
REGOU
UMA PLANTA QUE
GEROU
UMA FLOR QUE
DEFINHOU
ANTES DO TEMPO QUE
PASSOU
DEPRESSA
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Siso
De pedras brancas nasce um rio rubro
Há sangue em minha boca
Um gosto amargo no meu paladar
Espelho distorce meu rosto
Meus olhos distorcem o espelho
Um lado da face é maior que o outro
Privado do exercício da minha paixão
Calo-me quando muito gostaria de falar
Meu corpo deseja movimento, mas a consciência o faz parar
Volto ao espelho
Cuspo um rio
Construo meu barco
Navego o vermelho
Há sangue em minha boca
Um gosto amargo no meu paladar
Espelho distorce meu rosto
Meus olhos distorcem o espelho
Um lado da face é maior que o outro
Privado do exercício da minha paixão
Calo-me quando muito gostaria de falar
Meu corpo deseja movimento, mas a consciência o faz parar
Volto ao espelho
Cuspo um rio
Construo meu barco
Navego o vermelho
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Ele Flor
Vi o corpo de um homem encurvando, derretendo
Leve e plácido encontrando-se com o chão.
Parecia ele flor a definhar-se,
Observando suas pétalas secas
Servirem de ornamento ao lugar que pisam pés.
Eu vi beleza na morte.
Senti perfume de flores que se lançam em terra de esperança
E servem de adubo a outra vida.
Leve e plácido encontrando-se com o chão.
Parecia ele flor a definhar-se,
Observando suas pétalas secas
Servirem de ornamento ao lugar que pisam pés.
Eu vi beleza na morte.
Senti perfume de flores que se lançam em terra de esperança
E servem de adubo a outra vida.
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