Não te incomoda assistir minha morte assim gelada enquanto tens os cobertores que me podem aquecer?
É o frio da existência que me corta os punhos e como facas, penetra minha carne quente, arrancando-me sangue e lágrimas.
Por favor não admire essa pintura.
Não pense que esse corpo congelado foi feliz um dia.
Esses olhos um dia foram meus; agora tudo se passou e nada me pertence.
Minha prisão é o tempo.
Sou prisioneiro da própria existência, condenado a morrer todos os dias em sua parede, admirado, não da forma como eu gostaria.
*Um título percebido por Leonardo Samarino
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Diário da manhã
Vento frio céu nuvens cinza
Eu sinto a areia da praia afundar meus pés
Não vejo o horizonte pois montanhas se interpõem
Sopra brisa; Cai a chuva; Os pelos reagem
Respiro, olho, vejo pessoas não muitas
À frente: água
E os carros fazem música
Tudo é música!
Decola avião passos ondas pássaros
Coração é frio como o vento que me lambe a pele
Lembro o beijo tão efêmero tão doce
Sinto seus lábios.
Vento ensina que efêmero não é finito
O que penso efemeridade visita-me de outras maneiras
Assim como a brisa toca diferente a cada minuto em que sou
Eu sinto a areia da praia afundar meus pés
Não vejo o horizonte pois montanhas se interpõem
Sopra brisa; Cai a chuva; Os pelos reagem
Respiro, olho, vejo pessoas não muitas
À frente: água
E os carros fazem música
Tudo é música!
Decola avião passos ondas pássaros
Coração é frio como o vento que me lambe a pele
Lembro o beijo tão efêmero tão doce
Sinto seus lábios.
Vento ensina que efêmero não é finito
O que penso efemeridade visita-me de outras maneiras
Assim como a brisa toca diferente a cada minuto em que sou
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