Da minha fala o lirismo você não entendeu
Não consigo ser prosaico ao falar dos meus desejos
Mente a prosa com suas palavras
Sem dizer que minha boca anseia por teus beijos
Consigo ser prosaico
Chego a essa conclusão
Mas com versos de poema
Revelo segredos do meu coração
E você não entende, ou esconde o entender
Se achá-lo então avise
Para que eu possa concordar com você
domingo, 21 de março de 2010
Poema Concreto
Braços fortes, mãos, enxada
Um saco de cimento para poucos litros d'água
Posso usar da pedra o pó
Misturando-os ao chão
Com os braços crio a força dessa edificação
Um saco de cimento para poucos litros d'água
Posso usar da pedra o pó
Misturando-os ao chão
Com os braços crio a força dessa edificação
segunda-feira, 15 de março de 2010
E eu escrevo:
Amor das ondas
Ondas levam consigo pegadas
Mas os pés a quem amam
Só conseguem tocar
Efêmero toque
Tamanho desejo
De salgado beijo compartilhar
Pés que pisam as ondas
Desconhecem perigos que podem correr
Levam à água todo seu corpo
Inocentes mergulham sem nada temer
E nadam o nada, presente das águas
Desprendidos da terra que os asseguram
Procuram areia para pisar
Encontram o nada que acabaram de ganhar
Militam contra o nada
E às águas não podem vencer
Entregam-se a elas, submergem ao profundo
Para o desejo das ondas satisfazer
(Anderson Barreto)
*todos os direitos reservados ao autor
Ondas levam consigo pegadas
Mas os pés a quem amam
Só conseguem tocar
Efêmero toque
Tamanho desejo
De salgado beijo compartilhar
Pés que pisam as ondas
Desconhecem perigos que podem correr
Levam à água todo seu corpo
Inocentes mergulham sem nada temer
E nadam o nada, presente das águas
Desprendidos da terra que os asseguram
Procuram areia para pisar
Encontram o nada que acabaram de ganhar
Militam contra o nada
E às águas não podem vencer
Entregam-se a elas, submergem ao profundo
Para o desejo das ondas satisfazer
(Anderson Barreto)
*todos os direitos reservados ao autor
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